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Ficar na defensiva: 7 alternativas

dicas de como evitar ficar na defensiva

Todos os dias somos expostos às situações que podem exigir o máximo de nossa resiliência. Entender e aprender a lidar com o outro pode ser difícil às vezes e alguns escolhem ficar na defensiva. Por isso, vamos entender o porquê disto e como contornar a situação de maneira positiva.

Por que ficamos na defensiva?

Nossas relações entre pares resultam em divergências naturais. Somos expostos às críticas e opiniões alheias, que avaliam o nosso comportamento diariamente., ainda que a gente não permita. Assim, a constância dessa pressão faz com que nosso corpo entre em estado de vigília constante. É o que chamamos de ficar na defensiva.

Ficar na defensiva trata-se de uma série de medidas que tomamos para proteger o nosso bem-estar físico e mental. Nesse contexto, uma fragilidade emocional e/ou um ego pouco trabalhado tem dificuldades em aceitar as variações de relacionamento do ambiente em que está inserido. Portanto, vai precisar de defesas para se preservar e lidar com a “ameaça”.

Por não nos sentirmos guardados e protegidos, usaremos táticas para repelir situações de confronto. Isso inclui uma postura mais ofensiva, física e emocional, devido à problemática em não aceitar os argumentos dos outros.

Como cedemos a isso?

Carregamos costumes e comportamentos próprios construídos ao longo dos anos e que definiram a nossa personalidade e o modo como percebemos o mundo. Assim, cada perspectiva é única. Usamos dela para avaliar escolhas e caminhos na tomada de decisões. Entretanto, a nossa individualidade pode se chocar com a dos outros e gerar conflitos.

A ideia de um embate pode causar desconforto a uma pessoa mal preparada. Dessa forma, a situação será encarada como uma fonte de grande estresse. Consequentemente, uma pessoa que escolhe ficar na defensiva se torna evasiva e até agressiva. Qualquer meio que o ajude a se livrar do confronto em discussões será usado.

Quais os malefícios em ficar na defensiva?

Embora seja uma medida que tomamos para nos proteger, ficar na defensiva pode ser algo maléfico se não for trabalhado. Assim, isso pode adoecer os nossos laços e nos isolar do mundo. Algumas consequências são:

Imaturidade nas relações

A inibição do desenvolvimento da inteligência emocional nos torna sensíveis a qualquer toque externo. Isso pode ser muito ruim quando falamos de relacionamentos. Qualquer atrito entre ideias e/ou comportamentos vai gerar uma resposta que será interpretada como agressão e será tratada como tal. Isso nos impedirá que lidemos de forma madura com adversidades.

Carreira prejudicada

Uma pessoa que opta por ficar na defensiva ao invés de aceitar conselho e críticas dificilmente progredirá no trabalho. Isso porque como ela evita o feedback dos parceiros e superiores, se isenta da possibilidade de receber uma promoção, por exemplo. Dessa forma, sem as ferramentas necessárias, a escada na subida pelo sucesso na carreira torna-se um tobogã.

Relacionamentos falhos

Assim como no ambiente de trabalho, uma pessoa que escolhe ficar na defensiva numa relação tende a provocar conflitos com o parceiro constantemente. Dessa forma, a incapacidade de ouvir as opiniões do outro fomenta uma atitude agressiva.

Incapaz de penetrar nesse escudo pessoal, o parceiro pode desistir da relação. Tomando isso como uma experiência, será comum se repetir no futuro. Isso porque o indivíduo não se abriu por completo na relação e não consegue enxergar as próprias falhas.

Saúde prejudicada

Pelo hábito de ficar em alerta, o indivíduo permanece em um constante quadro de estresse. Isso acarreta danos à saúde psíquica, como irritabilidade constante, sinal comum em pessoas que ficam na defensiva. Quanto ao físico, o estresse drena a energia do corpo, nos deixando cansados. Assim, junto com a irritabilidade, essas características nos torna pessoas poucos sociáveis e difíceis de lidar.

Dicas

Entender o porquê de nos sentirmos tão ameaçados durante as discussões pode ajudar a nos tornamos pessoas e profissionais melhores. Assim, ao aplicamos o significado de “reflexivo” e aprendermos o que podemos ou não fazer durante uma discussão. Confira algumas alternativas para sanar o problema:

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    Educação:

    Pode parecer bobo, no entanto isso é fundamental numa interação interpessoal. Nesse contexto, se alguém tem alguma crítica a ser feita, mesmo que acredite como injusta, seja educado. Não dê razão à agressividade da insegurança e não a exponha. Respirar fundo antes de dar uma resposta evita excessos indesejáveis.

    • Ouça

    Saber ouvir é fundamental à comunicação. É através disso que recebemos os mecanismos necessários para nos adaptar ao nosso cotidiano. Dessa forma, se alguém tem algo para dizer a você ou alguma queixa, ouça. Entenda o que está gerando insatisfação nela. Se manter receptivo é um jeito de mostrar que está disposto a achar uma solução para aquele conflito.

    • Reconheça suas limitações

    Saber até onde pode ir e expor isso ajuda a apaziguar o conflito. Assim, deixe o outro saber que tem limites e que trabalha como pode para superá-los. Contudo, se uma situação estiver além do seu alcance no momento, ao menos ele saberá que você tentou.

    • Enxergue a situação como ela é de verdade

    Antes de levantar negativas, pare de antecipar o problema e pense no motivo de alguém chegar até você para conversar. Nesse contexto, tente ver a situação de fora, como que um espectador. Às vezes, a imagem que nutrimos de forma precipitada de uma situação é bem maior que o problema em si.

    • Identifique sinais

    Saiba exatamente quando você começa a ficar na defensiva. Alguns sinais são:

    • se você fica nervoso;
    • irritado;
    • ou tenta se evadir.

    Caso apresente esse sinais, comece a trabalhar isso. Nesse contexto, busque trabalhar essas reações a fim de melhorá-las. A aceitação do feedback te ajudará a crescer e seguir adiante.

    • Procure

    Se está pensativo e temeroso sobre uma situação, procure a outra parte. Converse sobre o que te incomoda. Assim, se o problema for real, busque uma solução com o parceiro. Isso deixará claro que você está aberto à sugestões e procura se melhorar.

    • Não refute

    Se estiver no meio de uma discussão, deixe o outro terminar de falar sem interrompê-lo ou com reclamações. Apesar de querermos que o conflito acabe de imediato, ouça atentamente até o fim e depois mostre seu ponto de vista. Dessa forma, dê atenção àquela crítica e formule com calma o seu argumento. Isso tende a diminuir o nível das discussões.

    O que podemos concluir de tudo isso?

    Quando conscientes de nós mesmos, sabemos o quanto ficar na defensiva pode ser prejudicial ao nosso desenvolvimento intelectual e social. Podemos ter um futuro brilhante negado a nós se não aprendemos a lidar com diferenças e opiniões alheias, então vamos nos proteger na medida certa. Sem exageros, mas também sem falta. Isso pode acabar nos prejudicando da mesma forma que se ficássemos na defensiva.

    Nesse contexto, mostre que sabe entender e atender as críticas que recebe. Quando trabalhamos a nossa imagem e externamos isso, alcançamos melhores resultados e nos beneficiamos deles. Crescimento pessoal é a chave para chegar ao sucesso.

    Espero que essa matéria tenha te ajudado. Se você se reconheceu em algum ponto acima, conta para gente. Deixa nos comentários as mudanças que sentiu ao trabalhar a própria resiliência ou entre em contato direto pelo Fale Conosco. Estaremos abertos às sugestões e às dicas que tiver.

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